Quero penetrar-te o ânus,
Ouvir-nos ao tom gemebundo
Do fogo que faz girar o mundo,
Entre nossos sôfregos abanos.
Quero pôr-to na boca,
Sentir-ta assim cheia,
Em tua língua de geleia,
Qual fero animal em doce toca.
Quero habitar-te a vagina,
Que é como ter-te toda,
Não apenas mera foda:
Coisa bem mais dina.
anno 2005